Mesmo eu não sabendo conscientemente, meu caminho de vida estava sendo decidido pelas flores, sem que eu tivesse que fazer muitas escolhas além das que já vinha fazendo há tanto tempo.
A partir de 1985, durante anos as minhas viagens de inspiração para meu trabalho como estilista eram sempre marcadas (por mim) na Primavera, porque eu queria, apaixonadamente, estar entre as flores em seu apogeu. E, até então, eu nem sabia da existência das essências florais, mas uma força maior de alma me chamava.
Eu já vinha lendo avidamente sobre as plantas, as ervas e as flores. Mas foi numa dessas viagens que eu vim a saber dos florais (assista o breve vídeo acima para saber mais). Eles rapidamente passaram a ocupar um papel central na minha vida: imersa numa profunda jornada de autoconhecimento e transformação pessoal, as essências se tornaram minhas companheiras, me ajudando a olhar para as minhas atitudes, enquanto a consciência despertava aceleradamente.
O chamado da Terapia Floral está inscrito nos desígnios da Alma
E foi seguindo o chamado de alma, a cada escolha, a cada dia, que me dei conta de que essa opção era maior do que minha vontade pessoal: a minha alma parece ter vindo com um compromisso com o Caminho das Flores, parte de desígnios que nem tenho como conhecer inteiramente. Mas tenho a certeza de que esse era um caminho inexorável, e que a minha escolha já havia sido feita antes mesmo da vinda para essa encarnação.
Como foi que se iniciou a sua jornada no Caminho dos Florais?
Compartilhe nos comentários sobre o seu próprio caminho. Conte como foi que os florais foram tocando a sua alma, despertando nela essa paixão, esse amor e essa dedicação.
Anete B. E. Effting diz
Querida Ruth,
O meu chamado de alma já se manifestou na infância, quando eu era o terror dos jardins da família, pois achava tão lindas as flores que vivia colhendo-as para fazer pequenos buquês que gostava de distribuir entre as pessoas. Uma forma incipiente de “ser” terapeuta floral… Enfim, nem sempre era bem compreendida pelas tias que cultivavam seus cravos com o maior amor e não achavam muita graça numa pirralha que colhia os mais bonitos.
Depois desse princípio às vezes meio desastrado, mas também mágico, pois me proporcionava momentos inesquecíveis nos jardins, continuei atenta às flores vida afora. Quando adulta, foram elas que, literalmente, me resgataram de uma crise pessoal bastante séria e foi aí que entraram na minha vida mais uma vez, agora sob a forma de essências florais.
Foi aquele momento que definiu o que seria minha vida dali para diante. Não que eu tenha decidido “agora vou ser Terapeuta Floral”! Não, simplesmente eu me vi, de uma forma absolutamente orgânica, incorporando o saber das flores ao trabalho terapêutico. Quando me dei conta, havia superado minha crise pessoal e estava ajudando as pessoas a resolver suas próprias questões com o suporte dos florais. Foi simplesmente uma entrega ao chamado que eu ouvia desde criança, que trouxe um novo sentido à minha vida.
Hoje, vejo cada flor como uma mestra que merece reverência! Já não colho mais as flores dos jardins alheios, pois trago-as dentro do coração.