“Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia.
Esse jeito de ver além dos olhos, de ouvir além dos ouvidos,
de sentir a textura do sentimento alheio, tão clara, no próprio coração.
Essa sensação, às vezes, de ser estrangeiro e não saber falar o idioma local, de ser meio ET, uma espécie de sobrevivente de uma civilização extinta.
Essa intensidade toda em tempo de ternura minguada.
Esse amor tão vívido em terra em que a maioria parece se assustar mais com o afeto do que com a indelicadeza.
Esse cuidado espontâneo com os outros.
Essa vontade tão pura de que ninguém sofra por nada.
Esse melindre de ferir por saber, com nitidez, como dói ser ferido.
Ser sensível nesse mundo requer muita coragem. Muita. Todo dia. “
siga este link para o belíssimo blog da autora, Ana Jácomo

Queridos amigos e leitores,
Senti vontade de compartilhar essa combinação de texto e foto, com a qual me deparei no outro dia, na página de um amigo que reencontrei no Facebook. Obrigada, Juca Martins, por ter me conectado com isso.
Obrigada a todos os meus parceiros de caminho por sustentarem um
Coração cheio de Coragem.
Não estamos sós, e podemos seguir, ajudando uns aos outros a relembrar quem somos.
Para todos vocês, para 2011, uma recarga de Amor para mais um ano com Coragem,
Ruth
Pedro Henrique da Silva diz
Me senti muito tocado ao ler o texto. Sei que é algo raro, mas sou um homem sensível emocionalmente… Sou tímido, porém, internamente, sou capaz de experimentar uma gama de sensações e sentimentos que não dá pra explicar. Justamente por eu ser muito tímido, acabo não deixando transparecer essa minha sensibilidade. Mas ela existe, eu sei porque sinto! Há quem diga que sou durão (e aparento ser mesmo…) mas é só aparência. Enfim… Concordo em gênero, número e grau com esse texto: é realmente muito difícil ser sensível e permanecer assim numa sociedade extremamente pragmática, hedonista e cruel como essa nossa. Será que nós, os sensíveis, vamos sobreviver a ela?
islane diz
mas oque é ser sensivel?
Sandra diz
Vi agora este texto e não consegui deixar de o partilhar por ser o espelho do que eu sinto… Obrigada por ter publicado.