Em Junho de 1991 Sabina Pettit e seu marido Michael receberam calorosamente a família Internacional dos Florais em Victoria, Ilha de Vancouver, Canada, para o Segundo Congresso mundial. O Primeiro Congresso aconteceu na França em 1990, organizado por Philippe Deroide.
O marco de uma grande Abertura: a leitura da Linguagem da Natureza
Ali, a sintonia com as forças da Natureza como essencial na pesquisa e compreensão da Linguagem dos florais nos foi mostrada com clareza didática por Steve Johnson, Cynthia Athina Kemp, Braam Zaalberg, Patricia Kaminski e Richard Katz. Esse foi um dos marcos mais importantes que influenciou a evolução da Terapia Floral no Brasil (a ser relatado nos próximos posts).
Para isso, viajamos até o Canada
Viajamos juntas, Maria Grillo e eu, e lá encontramos a Vera Giorgi, que também frequentava nossos círculos. Ávidas para conhecer, aprender, beber de todo o conhecimento e experiência apresentados ao vivo, chegamos a Victoria, na British Columbia, em plena e esplendorosa Primavera.
Pesquisadores dos Florais e terapeutas de todo o mundo estavam ali reunidos
Eram aproximadamente 200 pessoas entre Europeus, Americanos, Canadenses, Australianos, Neo Zelandeses, Indianos e outros, e nós, Brasileiras, participando pela primeira vez.
Anteriormente, ao saber do encontro, escrevi para me inscrever e falei da Terapia Floral e sua efervescência no Brasil. A Sabina me convidou para apresentar uma palestra, representando essa parte do mundo. Minha gratidão à Sabina por ter estendido a mão e me colocado na roda!
A Família de Almas se encontra outra uma vez
Na mesa de abertura, presidida por Steve Johnson, uma fala emocionou a todos.
Com seu carisma e olhar penetrante (que nós brasileiros viemos a conhecer tão bem), Steve evocou o sentido maior da frase ao dizer: – “A Família se encontra outra vez“. Sentados à mesa, éramos um palestrante representando cada continente (eu representando a América do Sul).
A atmosfera era tal que, entre mesa e platéia, nos sentíamos parte de uma grande roda. Não foi preciso muitas palavras de cada pessoa da mesa: o sentimento que permeava falava por si.
Pouco sabíamos do papel que o Brasil viria a cumprir, impulsionando o trabalho de vários dos pesquisadores ali presentes
Para nós, era intensa a excitação e a curiosidade. Mas pouco sabíamos sobre o papel que o Brasil viria a cumprir na vida de grande parte dos pesquisadores ali presentes.
Citando apenas alguns exemplos: a partir do nosso encontro, Steve Johnson pôde se dedicar exclusivamente aos florais, deixando sua atividade anterior; a pesquisa de Cynthia é essencial no trabalho de muitos terapeutas brasileiros, e, ela mesma mais adiante, veio a se casar com um brasileiro, passando a se chamar Cynthia Athina Kemp Scherer; a pesquisa de várias das empresas produtoras foi enriquecida e, por um período, financeiramente favorecida de forma significativa pelo impulso resultante do entusiasmo dos brasileiros por esses florais. Inúmeras vidas mudaram, levando tantos em direção às suas novas etapas de trabalho e Serviço.
Tivemos que escolher entre palestras simultâneas
Após a palestra inaugural no hall principal com Richard Gerber MD, que escreveu o livro Vibrational Medicine, nos deparamos com a múltipla escolha de palestras em salas menores. Tínhamos que abrir mão de várias, mas queríamos todas!
Do catálogo muito bem feito, tivemos que escolher.
Não deixe de ler os próximos posts nos quais irei relatar vividamente o impacto da pesquisa que cada um apresentou e sua influencia em nosso trabalho futuro.
Reencontros com a verdadeira Família de Alma: você já viveu isso?
Você já viveu experiências semelhantes, de se encontrar num grupo no qual sente que finalmente “voltou para casa”? Foi assim que eu me senti, e isso passou a me preencher para sempre.
Você já sentiu isso? Deixe registradas as suas impressões num comentário abaixo.
Eliana Borelli diz
O primeiro encontro entre muitos outros foi quando peguei o livro de pesquisa com enfermeiros desenvolvido pela Olympia Gimenes e cia, logo após veio um congresso de Florais e a especialização em Terapia Floral.
Depois da primeira aula eu não conseguia dormir, devido a excitação que isto me provocou. Eu havia me encontrado!
A partir dali, vieram cursos na Austrália, Califórnia, Canadá, Deserto, Inglaterra, Brasil, sempre encontrando pessoas maravilhosas, guinadas pela Cynthia Assef, e que num crescente me levaram a outras especializações como a Experiência Somática, Pathwork, constelações Familiares, etc.
Gratidão imensa aos Devas das Flores que nos inspiram curarmos e estarmos à serviço!
Evelyn Agricola diz
Encontrei as essências florais em 1990, me identifiquei logo. E esse sentir estar numa família de almas, foi quando tive o chamado para fazer a pós na UERJ, IBEH-E, em 1997. Conheci muitas pessoas que até hoje mantenho contato e é maravilhoso quando estamos juntos num curso, evento, comemoração e/ou contato particular. Um abraço carinhoso a todos terapeutas e pesquisadores.
christina diz
Já me senti assim algumas vezes na vida e realmente é maravilhoso e super reconfortante, é uma sensação de preenchimento de paz, inesquecível!!!
Ruth Amorim Toledo Altschuler diz
Obrigada, Christina, por confirmar esse sentimento singular que dissolve a separação e nos eleva!!
Minhas bênçãos para os muitos reencontros que ainda virão!
Ana Magnelli diz
Todas as vezes, mas todas mesmo, que participo de algum encontro floral, a sensação que tenho é de re-encontrar almas conhecidas de muito, muito tempo mesmo. Não é a primeira vez que caminhamos juntos. É somente outra caminhada, trabalhando para o mesmo fim. Realmente somos uma família se re-encontrando e se unindo. Como sou grata por este re-encontro.
Ruth Amorim Toledo Altschuler diz
O sentimento é de que nos encontramos antes, inclusive em outras dimensões, não é?
E o que mais me enche de alegria, é que esse nosso encontro, nessa vida aqui, é livre de regras, de obrigações, de estruturas hieráquicas, embora todas elas tenham tido o seu papel. Mas dessa vez é um caminho mais leve, de libertação.
Estamos nos tornando mais leves e podemos nos sentir mais juntos…
Obrigada pela contribuição tão plenamente sentida!
Regina N Nader diz
Foi o momento mais especial que vivi aqui na Terra, reencontrar a Familia! e saber e entender que mesmo a distância estamos conectados, que na verdade não existe separação. Foi importante e muito nutridor estar e me sentir em sintonia com meu grupo de almas. Minha vida passou a ter um significado mais profundo, há tanto tempo procurado.
Vivemos num mundo tão imediatista e superficial onde constantemente as pessoas mais sensiveis se sentem deslocadas que é um enorme privilegio se reunir com nossa familia de alma!
Estou feliz de ler seus relatos minha amiga e irmã de alma e me lembrar desses momentos!
Ruth Amorim Toledo Altschuler diz
Sinto isso na luz que brilha nos olhos de tantos nesses encontros, ao longo de tantos anos. E você colocou isso em palavras, de forma muito completa.
No meu lugar como tradutora pude ver/sentir isso de forma exponencial na expressão de inúmeros indivíduos. Assim também no encontro pessoa a pessoa no espaço da Terapia Floral, quando o mesmo brilho nos olhos faísca no instante em que a alma se abre no calor do reconhecimento de quem ela é.
É como se uma separação se dissolvesse num sentimento de Unidade!!
O momento em que sabemos que essa percepção e verdade maior que sentimos lá no íntimo (mas que nem colocamos em palavras, porque achamos que os outros nem vão entender) é RECONHECIDA e LEGITIMADA… não tem nada mais liberador, que confirma e nos reconecta por dentro, com nossa chama, com aquilo que nos move.
E que não estamos sós, nem nunca mais vamos estar….
maria cristina freitas diz
Quando pelo primeira vez tive contato com os florais eu pensei “EU JÀ CONHEÇO” . Era o retorno de um conhecimento já aplicado!
Minha transformação como pessoa deu-se então graçãs os remédinhos da alma do Grande Dr Bach!
Ruth Amorim Toledo Altschuler diz
Sim, pois é mesmo esse “Já conheço” o que sei que todos sentem.
É como se as flores e o conceito dos florais estivesse “codificados” na alma, e quando ela reconhece esses “sinais” ela VOLTA A SI!
Tenho certeza que o Dr Bach sabia disso, tão antes do tempo. Mas acho que ele não sabia que no Brasil tanto tempo depois, essa Terapia iria alcançar as multidões!
Denise Giarelli diz
Ruth seus posts me enlevam e me fazem lembrar minha fase de “cliente” dos florais por volta de 1995. Lembro do 1° dia do meu curso de especialização em Terapia Floral na USP que cheguei à sala de aula e me senti como se estivesse voltando pra casa… Nos cursos subsequentes e até hoje, encontrar os amigos que angariei nestes 12 anos de terapia floral sempre me trazem a sensação de estar Voltando para casa e reencontrando minha família!
Ruth Amorim Toledo Altschuler diz
Denise, achei que era importante esse testemunho existir, assim de forma pública. E com o seu depoimento ainda mais. Pouco existe por escrito sobre essa experiência da alma que é DAS MAIS significativas, que é se sentir finalmente em família. Voltando para casa.
Muito obrigada por registrar isso por escrito justamente aqui, nessa página!!